Na teça-feira (24 de janeiro) foi realizada a chamada pela Promotoria de Cidadania e Direitos Humanos, do Ministério Público Estadual.
Estiveram presentes 15 membros da Frente, dois representantes da Conurb, inclusive o seu diretor, o Assis, mais um representante da Seinfra e um procurador do Município. O 8ª Batalhão marcou presença com vários homens, inclusive o tenente comandante Salles. A Cynthia Pinto da Luz, pelo Centro de Direitos Humanos, mais uma vez fez a defesa dos direitos das lutas sociais.
A Dra. Simone, da promotoria, fez a mediação da reunião, inclusive fez apontamentos questionando o modelo de organização das audiências públicas que acontecerão na próxima segunda-feira e no final de fevereiro. Pois, duas audiências realizadas no centro da cidade impedem a participação dos reais interessados, a população de Joinville, que gasta muito dinheiro com o transporte coletivo.
Também denunciamos a falta de diálogo com a PMJ, que não se colocou a disposição de ouvir as nossas manifestações nas ruas da cidade. O Assis, diretor da Conurb, tentou realizar o seu papel de defesa da atuação gestão, dizendo que pela primeira vez teria um processo licitatório e que a população será ouvida. Porém, pontuamos que ouvir não significa que acontecerá uma transformação no modelo de transporte coletivo. Segundo a nossa reivindicação deve ser público, gratuito e de qualidade.
A Cynthia, advogada do Centro de Direitos Humanos, pediu explicitamente que os policiais formulassem alguma queixa, algum problema da parte dos manifestantes. O representantes do 8ª Batalhão da Polícia Militar, apontaram receio de que as manifestações por aqui, não tomassem os rumos das manifestações de Vitória e Teresina. Ou seja, a luta causa receio.
A promotora Dr. Simone comentou que é importante pressionar o Poder Judiciário para que as ações contras as empresas Gidion e Transtusa, que contratam seguranças para perseguir e oprimir as manifestantes, sejam julgados.
Também informamos do uso de spray de pimenta por parte da PM, o comando da Polícia afirmou que o spray de pimenta não será utilizado nas próximas manifestações organizadas pela Frente.
O fato é que a luta continuará hoje, amanhã, depois e todos os dias enquanto o transporte continuar no ritmo da exploração da população de Joinville. Que venha quarta-feira, onde, na Praça da Bandeira, às 18 horas, realizaremos a Assembleia Popular sobre os caminhos das próximas manifestações por um transporte realmente de qualidade, público e gratuito.
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