por Maikon K.
Escrevi as razões para entrar na luta contra o aumento de R$ 2,70 na tarifa dos zarcões. Todos os pontos foram baseados em diferentes relatos de usuários-as do meu círculo de amigos-as e familiares.
- Para ir ao Parque Cidade, localizado próximo da Arena, é preciso de carro ou de ônibus, pode pedalar e ir a pé, porém é importante notar o calor e chuva que ocorrem em Joinville. O zarcão é o meio de transporte coletivo e é uma boa maneira. Porém, para uma família de 4 pessoas, que mora no Parque Guarani, bairro de menor renda da cidade, ter um momento de lazer numa dominguera, com o novo aumento, custará R$ 21,60.
- O acesso ao SUS – Sistema Único de Saúde – também depende do transporte coletivo, já que determinados atendimentos, como a psiquiatria, não está disponível em todos os Postos de Saúde. Existem pessoas que precisam se deslocar de seu Bairro para outro.
- Assistir os jogos do Joinville Esporte Clube na 2ª divisão do Brasileirão representa um custo do ingresso e da ida até o Estádio.
- O grande número de usuários do transporte coletivo ocorre no translado de casa para o trabalho. Mesmo o trabalhador recebendo uma “ajuda” da empresa nos gastos com os deslocamentos, o aumento também interfere na renda da classe trabalhadora.
- O acesso a educação é prejudicado, já que a rede pública de ensino seja municipal ou estadual não está bem distribuída e organizada para atender todos-as as estudantes, o custo irá prejudicar o rendimento escolar.
- Em Joinville, a grande maioria dos-as estudantes do ensino superior depende do transporte coletivo. Importante notar, que o acesso ao ensino superior tem um custo, já que os-as estudantes pagam mensalidades.
- Os teatros e os cinemas em Joinville estão concentrados no centro da cidade. Além do pagamento do ingresso, é preciso gastar com o transporte coletivo.
- Os zarcões vivem lotados, os horários atrasos e os itinerários organizados de acordo com os interesses das empresas Gidion e Transtusa. Ocorre fiscalização dos setores competentes da PMJ, porém, muitos problemas ocorrem.
- Os-as trabalhadores-as das empresas Gidion e Transtusa exercem suas funções com precariedade. Não existe liberdade de organização sindical da classe, fato que poderia modificar as condições de trabalho.
- Nos últimos 40 anos, o aumento da tarifa ocorre com assinatura dos prefeitos. É hora de mudar a situação.
Já Basta!
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