Mobilidade 1
Odair Pavesi, na carta “Calçadas e terminal” (6/12), está equivocado quando diz que o Ippuj não se importa em mudar a norma vigente, que responsabiliza os particulares pelas calçadas. Assim como está errado em dizer que a equipe do instituto não as utiliza. Também está equivocado o jornalista José António Baço, na crônica “São Pedro não anda de zica” (4/12), ao dizer que o Ippuj só defende o uso de bicicletas porque provavelmente só conhece as da academia. Preconceito do primeiro, que deveria ser o primeiro a evitá-lo. Tentativa de fazer graça do segundo, que demonstra não estar integralmente a par das proposições do instituto.
No Plano Setorial de Mobilidade e Transporte, em elaboração, o instituto está propondo mais investimentos do poder público em passeios e menos em estrutura viária para carros, seguindo a lógica de priorizar pedestres e não veículos. Na licitação do transporte coletivo, propõe-se a integração do modal bicicletas, para trechos curtos, com o ônibus, para trechos mais longos. Exigiremos mais acessibilidade, comunicação de linhas e horários, estudaremos tarifas diferenciadas e tecnologias para atrair mais usuários. Convido ambos a visitarem o instituto. Para que o sr. Odair possa discutir conosco os investimentos em passeios e para que o sr. Baço constate quantos capacetes repousam sobre as mesas da equipe, que usa a bicicleta para deslocamentos diários.
Roberta Noroschny Schiessl, diretora-presidente do Ippuj
http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a3588071.xml&template=4191.dwt&edition=18521§ion=892
Mobilidade
Roberta Schiessl, diretora-presidente do Ippuj (7/12), convida os srs. Odair Pavesi e José António Baço a visitar o instituto, num tom de “venham debater conosco, estamos sempre de portas abertas, somos muito democráticos”, na mesma semana em que o prefeito anuncia o aumento das passagens de ônibus e em que o JEC é campeão da Série C. Isso somado à tática de aumentar a tarifa em período de férias e festas, quando a população está desmobilizada.
A presidente também esquece de falar em sua carta que o Movimento Passe Livre espera um debate público e aberto desde o aumento de 2009. O que vimos desde então? Dois aumentos anunciados e nenhum debate. Agora, um instituto é contratado para elaborar a licitação (o que mostra que o Ippuj não tem equipe qualificada para tal), e promete apresentar em fevereiro de 2012. A pergunta que fica é: a população novamente não será escutada? E se for, será depois de fevereiro, com a licitação já escrita? Sendo assim, o que ela poderá opinar?
André Altmann - Joinville
http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a3589223.xml&template=4191.dwt&edition=18529§ion=892
Mobilidade
Em relação à carta “Mobilidade”, do leitor André Altmann (8/12), a Fundação Ippuj informa que estão previstos dois momentos de audiências públicas, a serem realizadas em fevereiro e março de 2012, para ouvir a comunidade acerca do sistema de transporte coletivo de Joinville. Na primeira audiência, serão coletados subsídios para elaboração do projeto básico do sistema, e a segunda, para apresentação da proposta a ser licitada. Nessas oportunidades, tanto o Movimento Passe Livre, quanto toda a sociedade civil organizada ou não contarão com um debate público e aberto sobre o tema.
O Ippuj dispõe de equipe técnica altamente qualificada para elaboração dos trabalhos. A contratação da consultoria se dá em função da necessidade de contar com o auxílio de empresa que já tenha participado de outros processos licitatórios, uma vez que a licitação do sistema em Joinville é proposta pioneira do prefeito Carlito Merss. A consultoria deverá avaliar inovações tecnológicas, estabelecimento de um novo modelo tarifário, avaliar cenários futuros para o sistema de transporte e sistematizar a documentação que respalda o processo licitatório. Nesse sentido, é obrigação do instituto garantir a lisura dessa licitação, embasando o sistema a ser contratado em dados aferidos com absoluta isenção.
Por fim, esclarece-se que a análise de pedidos de reajuste tarifários do sistema não está entre as atribuições do instituto.
Roberta Noroschny Schiessl, diretora-presidente do Ippuj, Joinville
http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a3590543.xml&template=4191.dwt&edition=18537§ion=892
Mobilidade
Em carta, Roberta Schiessl (9/12), diretora-presidente do Ippuj, informa que serão realizados duas audiências públicas sobre mobilidade, para ouvir a comunidade acerca do sistema de transporte coletivo de Joinville. Como se dois debates no último ano de mandato e às vésperas de uma licitação que pode determinar os rumos do transporte coletivo pelos próximos 25 ou 30 anos pudessem remediar os três anos de omissão do instituto na questão do transporte coletivo. A presidente também exime o Ippuj de culpa pelos aumentos. Se o órgão responsável por organizar o transporte e fazer a licitação não tem nenhuma relação com o aumento da tarifa, o prefeito é o único responsável?
Lucas Axt, Joinville
http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a3594278.xml&template=4191.dwt&edition=18565§ion=892
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