O final da tarde de terça-feira (08 de
janeiro) foi marcado por uma manifestação contra ao aumento da tarifa no
transporte coletivo assinado pelo prefeito Udo Dohler (PMDB). O valor atual
está em R$ 2,90 na passagem comprada antecipadamente. A concentração
ocorreu na Praça da Bandeira, ao lado do Terminal Central Urbano, com a
presença de 130 trabalhadores e estudantes.
O primeiro momento do ato foi de falas
de militantes da Frente de Luta pelo Transporte Público. Os pontos abordados
foram sobre o histórico da exploração das empresas Gidion e Transtusa,
que há de mais de 40 anos excluem a população do sistema de transporte, sendo
inúmeros prefeitos, de diferentes siglas partidárias, signatários da exploração
do povo trabalhador. A questão da licitação foi levantada como um ponto
necessário para inserir a verdadeira necessidade da população, uma empresa
pública de transporte coletivo. Também foi pontuado a respeito da evolução da
tarifa cobrada no período de 1996 até 2012, cujo
aumento foi de 383,4%, enquanto a inflação foi de 193,69%. A FLTP defendeu a
sua perspectiva de tarifa zero como alternativa para o modelo privado. Um ponto
fundamental foi esclarecer que o atual prefeito não concedeu uma revogação,
mas que manteve o aumento da tarifa. O megafone foi aberto para porta vozes das
entidades presentes, como organizações políticas e entidades de classe.
Na seqüência foi realizada uma
passeata até a PasseBus, onde ocorreu o pula catraca e uma faixa contra o roubo
feito ao bolso do povo trabalhador por meio da PasseBus. A finalização do ato foi
com o retorno a Praça da Bandeira, onde foi tirada uma reunião para formalizar
os próximos passos da luta por um transporte público, gratuito e de qualidade.
(dialogando com os usuários no terminal central) |
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