sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Gráfico do aumento da tarifa de ônibus*

(clique sobre a imagem para lê-la em detalhe)

A Frente de Luta pelo Transporte Pùblico elaborou um gráfico mostrando a evolução do aumento da tarifa de ônibus de 1996 até 2010.

O gráfico demonstra o óbvio, isto é, que a tarifa de ônibus teve um aumento muito superior ao da inflação. Enquanto a inflação no período foi de 162%, a tarifa aumentou 325%, portanto a tarifa aumentou o dobro mais um por cento acima da inflação (163%).

Boa parte das justificativas para se aumentar a tarifa é que o índice inflacionário deve ser recomposto. No entanto, se a tarifa seguisse de fato a inflação seu preço estaria em torno de R$1,57.

Se os salários – em tese – acompanham a inflação, a tarifa de ônibus a ultrapassa em muito, tornando-se um encargo significativo para as famílias brasileiras. Como já postado anteriormente neste blog, o transporte chega a consumir mais de 20% do orçamento dos brasileiros. Desse modo, se pratica uma tarifa antissocial, fazendo do transporte um artigo de luxo e excluindo milhões de pessoas desse serviço (segundo o IBGE, cerca de 37 milhões de pessoas são excluídas do transporte coletivo por não poderem pagar).

A Frente de Luta pelo Transporte Público não lança mão apenas de dados, apontamos também a causa do problema do transporte: o transporte estar sob poder da iniciativa privada, ser um objeto de lucro, um meio de enriquecimento de meia-dúzia de empresários e empobrecimento do grosso da população. É por isso que além de qualquer debate sobre uma tarifa maior ou menor, justa ou injusta, a Frente propõe a revisão completa do atual modelo tarifário e de gestão do transporte – por um transporte fora da iniciativa privada e com participação popular.

O índice utilizado para se medir a inflação é o INPC, que segundo o site do IPEA acompanha a evolução dos preços de “9 grupos: 1. Alimentação e bebidas; 2. Habitação; 3. Artigos de residência; 4. Vestuário; 5. Transportes; 6. Saúde e cuidados pessoais; 7. Despesas pessoais; 8. Educação, leitura e papelaria; 9. Comunicação”.


* Divulgue o gráfico à vontade, mas cite fonte (http://nozarcao.blogspot.com/) e autoria (Frente de Luta pelo Transporte Público).

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Para especialista, aumento segue lógica do negócio

De acordo com Lúcio Gregori, enquanto o transporte for entendido como um negócio, os aumentos de tarifas vão continuar a ocorrer

18/01/2011, por Michelle Amaral, da Redação

Até a primeira quinzena de janeiro foram registrados reajustes nas tarifas dos ônibus municipais em pelo menos quinze grandes cidades brasileiras e há a previsão de que as passagens de seis cidades ainda sejam reajustadas. Em três cidades o aumento ocorreu já no final de 2010.

Das dez maiores regiões metropolitanas pelo menos 6 anunciaram aumento. Mais de 56 milhões de pessoas que vivem nas regiões com grande densidade populacional estão sendo afetadas pelos reajustes das passagens.

O engenheiro Lúcio Gregori, que foi secretário de transportes da cidade de São Paulo entre 1990 e 1992, durante a gestão da prefeita Luiza Erundina (então no PT), explica que os aumentos das passagens são resultado do modelo de transporte adotado em nosso país. “O transporte é um negócio como qualquer outro e como tal tem que ter as correções dos preços cobrados para corrigir os custos crescentes”, completa.

Na opinião do engenheiro, a única forma de reverter esse quadro é haver uma mudança do pensamento coletivo em que o transporte urbano deixe de ser entendido como um negócio e passe a ser tratado como um direito da população.

“O transporte público tem que ser tratado como um direito, assim como saúde e a educação. Para chegar a um hospital e ser atendido, você precisa do transporte. Para ir à escola, você precisa do transporte”, defende Gregori.

Segundo o ex-secretário de transportes, discutir se o reajuste das tarifas foi justo ou injusto não resolve o problema, porque revela a aceitação do modelo de transporte como um negócio.

Gregori defende que o transporte seja custeado pelo poder público como os demais direitos básicos. Segundo ele, a solução passa pelo seguinte pensamento: a tarifa, num primeiro momento, deve ser subdidiada no máximo percentual possível e, a longo prazo, no seu valor total.

Hoje o subsídio existe em muitas cidades e, mesmo assim, as tarifas continuam a ser cobradas e reajustadas regularmente.

Na cidade de São Paulo, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) além de anunciar um reajuste de 11,11% nas tarifas dos ônibus municipais, que passou a vigorar no dia 5 de janeiro, disse também que o subsídio para o setor deve ficar em torno de R$ 600 milhões. No entanto, no orçamento municipal de 2011, os vereadores governistas autorizaram o Executivo a usar até R$ 743 milhões para bancar as despesas referentes às compensações tarifárias.

Mobilização

Gregori defende que a discussão que deve ser feita pela sociedade não é sobre se é justo ou não o aumento da tarifa. Segundo ele, deve-se discutir a questão da mobilidade urbana no país como um todo e o entendimento que se deve ter em relação ao transporte coletivo. “Enquanto o transporte coletivo for entendido como negócio e não como um direito, essa discussão, se a tarifa é justa ou não, não acabará nunca”, lamenta.

Além disso, o engenheiro aponta como forma de mobilização os protestos de rua, mas explica que a opção em se aplicar os reajustes nessa época do ano, em que grande parte da população está em período de férias, tem um caráter político, justamente porque espera-se pela desmobilização de setores importantes para a luta contra o aumento das passagens, como os estudantes. “A sociedade está mais desmobilizada, é o momento oportuno”, conta.

Desde que foram anunciados os aumentos nas tarifas dos ônibus protestos têm sido realizados em algumas cidades e espera-se que eles ganhem mais força com a volta às aulas, no próximo mês.

Em São Paulo (SP), na última quinta-feira (13), a polícia militar reprimiu duramente uma manifestação realizada pelo Movimento Passe Livre (MPL), resultando em 30 militantes detidos e 10 feridos. O mesmo ocorreu em João Pessoa (PB), onde dois estudantes acabaram feridos no confronto com a PM. Protestos também têm sido realizados em Salvador (BA), pelo movimento chamado Revolta do Buzu 2011.

Na próxima quinta-feira (20), o MPL de São Paulo realizará mais uma manifestação. O ato contra o aumento das passagens será realizado na Praça do Ciclista, na esquina da Avenida Paulista com a Rua Consolação, a partir das 17 hs.

Veja na tabela abaixo como ficarão os novos valores das passagens de ônibus:

Cidades com tarifas já reajustadas:

Soma da população afetada: 47. 755 milhões de pessoas, seguindo os dados do IBGE.

CIDADES

Tarifa antiga

Novo valor

Data do reajuste

BAHIA




Salvador

R$ 2,30

R$ 2,50

02/01/11

ESPÍRITO SANTO




Vitória

R$ 2,15

R$ 2,30

03/01/11

MINAS GERAIS




Belo Horizonte (tarifa predominante)

R$ 2,30

R$ 2,45

29/12/10

Poços de Caldas

R$ 2,00

R$ 2,30

15/12/10

PARAÍBA




João Pessoa

R$ 1,90

R$ 2,10

03/01/11

PERNAMBUCO




Recife (tarifa predominante)

R$ 1,85

R$ 2,00

09/01/11

RIO DE JANEIRO




Rio de Janeiro (ônibus intermunicipais)

R$ 2,35

R$ 2,50

02/01/11

RIO GRANDE DO SUL




Pelotas

R$ 2,20

R$ 2,35

12/12/10

Ijuí

R$ 1,90

R$ 2,10

09/01/11

Santa Maria

R$ 2,00

R$ 2,20

26/10/10

SANTA CATARINA




Joinville

R$ 2,30

R$ 2,55

(compra antecipada)

05/01/11


R$ 2,70

R$ 2,90

(compra embarcada)

05/01/11

SÃO PAULO




Campinas

R$ 2,60

R$ 2,85

16/01/11

São Paulo

R$ 2,70

R$ 3,00

05/01/11

Guarulhos

R$ 2,65

R$ 2,90

05/01/11

Santo André

R$ 2,65

R$ 2,90

03/01/11

São Caetano

R$ 2,30

R$ 2,75

01/01/11

Diadema

R$ 2,50

R$ 2,80

01/01/1



Cidades com previsão de reajuste

Soma da população afetada: 8.912 milhões de pessoas, seguindo os dados do IBGE.

CIDADES

Tarifa antiga

Novo valor

AMAZONAS



Manaus

R$ 2,25

A definir

PARANÁ



Curitiba

R$ 2,20

A definir

RIO GRANDE DO NORTE



Natal

R$ 2,00

R$ 2,30

RONDÔNIA



Porto Velho

R$ 2,30

R$ 2,60

SANTA CATARINA



Florianópolis

R$ 2,20 (cartão)

R$ 2,52 (cartão)


R$ 2,95 (dinheiro)

R$ 3,12 (dinheiro)

SERGIPE



Aracaju

R$ 2,10

R$ 2,45

Fonte: Brasil de Fato.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Gasto com transporte é igual a despesa com alimentação, diz Ipea

Em 2010, despesa do brasileiro com este serviço chegou a 20,1%.
Já o gasto com alimentação caiu de 21,1% para 20,2% em 10 anos.


Do G1 SP, com informações da Agência Estado


O Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) sobre Mobilidade Urbana, divulgado nesta segunda-feira (24), em São Paulo, mostra que o gasto do brasileiro com transporte público cresceu nos últimos anos e que, atualmente, é praticamente igual a despesa com alimentação.


Em 2000, o gasto com transporte público abocanhava 18,7% das despesas do cidadão, em média. Em 2010, chegou a 20,1%, enquanto a alimentação caiu de 21,1% para 20,2% no mesmo período.


Este dado citado na apresentação do estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) foi retirado da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o IBGE, entre 2002 e 2003, o brasileiro gastava mensalmente R$ 423,20 com alimentação. Em 2008/2009, a despesa com comida caiu para R$ 421,70. Já com transporte, o gasto médio passou, no mesmo período analisado, de R$ 375,90 para R$ 419,20.


A pesquisa do Ipea ouviu 2.770 pessoas em todos os estados e utilizou a técnica de amostragem por cotas, a fim de garantir proporcionalidade no que diz respeito à população. A margem máxima de erro por região é de 5%.


A pesquisa sobre mobilidade urbana indica que 44,3% da população brasileira tem no transporte público seu principal meio de deslocamento. Na região Sudeste, o percentual chega a 50,7%. Apesar da importância desse tipo de transporte, a quantidade de ônibus em circulação no Brasil cresceu menos, de 2000 a 2010, que a quantidade de veículos particulares.


Atualmente, há um ônibus para cada 427 habitantes, e, em 2000 era um para 649 pessoas. Em relação aos carros, a proporção hoje é de um automóvel para cada 5,2 habitantes, enquanto há dez anos era de 8,5.


Insatisfeitos

Em contrapartida, a qualidade do transporte público foi avaliada como ruim por 19,2% das pessoas pesquisadas e muito ruim por outros 19,8%. O percentual de insatisfeitos, desta forma, atinge 39% da população brasileira. Para 26,1%, o transporte público é bom e para apenas 2,9%, muito bom, em um total de 29%. O transporte público é considerado regular para 31,3% da população.


Na Região Sul estão os mais satisfeitos com o transporte público: 44,9% o consideram bom ou muito bom e 23,5% o acham ruim ou muito ruim. Já na Região Sudeste se encontram as opiniões mais negativas: apenas 24,5% o veem como bom ou muito bom e 45,9% o consideram ruim ou muito ruim - este número é muito próximo ao da Região Norte: 45,8%.


O levantamento mostra também que uma em cada quatro (26,3%) pessoas no país vive em cidades em que não há integração entre meios de transporte. Não usam a integração, apesar de ela existir, 27,5%. Dentre aqueles que a utilizam, 33,2% o fazem trocando de um ônibus para outro. Depois, a mais frequente é a troca de um ônibus para o metrô: 4,9%.


O estudo aponta que, quanto mais escolarizada é a pessoa, mais crítica ela se torna em relação ao transporte público. Ele é bom ou muito bom para 34,9% das pessoas com até a quarta série do ensino fundamental - 22,5% o acham ruim ou muito ruim. Já para quem tem ensino superior incompleto, completo ou pós-graduação, 20,1% o consideram bom ou muito bom e 36,9% o acham ruim ou muito ruim.
Para Marcio Pochmann, presidente do Ipea, o SIPS revela também os contrastes nos tipos de transporte de cada região brasileira. Quase 50% das pessoas que andam de ônibus no país estão na região Sudeste, enquanto 45,5% daqueles que utilizam bicicleta moram na região Nordeste. Da mesma forma, 43,4% dos motociclistas também estão no Nordeste.


“Houve uma mudança de ponto de vista da composição da frota. Em 2000, os automóveis eram 62,7% do total de veículos no Brasil. As motos eram 13,3%. Agora, em 2010, os automóveis são 57,5%, contra 25,2% das motos”, afirmou. “Para cada ônibus novo surgido colocado em circulação nos últimos dez anos, apareceram 52 automóveis”, completou.


Congestionamentos

O estudo traz também dados sobre a quantidade de pessoas afetadas por congestionamentos em cada região do Brasil. No geral, 69% dos cidadãos disseram que enfrentam engarrafamentos nas cidades. Surpreendentemente, 26,2% dos entrevistados da Região Norte afirmaram que enfrentavam congestionamentos mais de uma vez por dia, índice superior ao da Região Sudeste, com 21,6%, e da Sul, com 21,9%. No Brasil, a média é de 20,5%.


“O congestionamento, fator que compromete a ida e vinda dos cidadãos para o trabalho, é percebida com similaridades nas cinco regiões do País, revelando as consequências da qualidade precária dos meios de transportes públicos em conglomerados urbanos”, afirma estudo em sua conclusão.


Pochmann concluiu que a expansão da frota brasileira na última década se deu especialmente por meio de motos e automóveis. “Houve crescimento no transporte coletivo, mas não na mesma proporção. A população tem interesse em usar o transporte público, mas ainda precisa identificá-lo mais com características de rapidez, melhor preço e segurança. Há espaço para ação em matéria de políticas públicas”, disse.


Segurança

O estudo do Ipea aponta que um terço (32,6%) das pessoas se sentem inseguras no meio de transporte que mais utilizam. Raramente se acham seguras 13,6% e nunca se sentem seguras 19%. No entanto, 40% sempre têm confiança no meio de transporte que mais utilizam e 26,9% se acham seguras na maioria das vezes.




Fonte: G1.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Relato do ato na prefeitura (19/01/2011)






Sei que estamos nessa luta por um tempo indeterminado, que não vamos resolver esse problema nem hoje nem amanhã. Portanto, temos que aprender a manter a alegria, mesmo quando enfrentamos grandes dificuldades.(...) Quero continuar lutando.

Angela Davis


Comprovando a vontade de lutar pela revogação do aumento da passagem e por um transporte coletivo gratuito e de qualidade, cerca de 50 pessoas compareceram ao ato realizado na frente de Prefeitura. Munidos de faixas e de um megafone, os manifestantes reivindicaram o debate aberto sobre o transporte coletivo e se pronunciaram à população que estava dentro da prefeitura.

Mesmo de férias, o prefeito Carlito Merss esteve presente na manifestação, representado pelo seu sósia, que conversou com a população, dançou funk e pulou a catraca. Porém, nenhum de seus funcionários compareceu para participar. Alguns assistiram pela janela e outros ousaram aparecer na porta. Mas em nenhum momento foi expressada qualquer opinião por parte da Prefeitura.

Antes de saírem em caminhada pela avenida beira-rio, em direção à Praça da Bandeira, os manifestantes fizeram o tradicional pula catraca, ato que protesta contra a existência de catracas, maior símbolo das tarifas que tanto atrapalham a vida da população que utiliza transporte coletivo. Depois disso, todos saíram em caminhada pelas ruas, entoando gritos de protesto e mostrando faixas que continham o mesmo espírito.

Quando chegaram à Praça da Bandeira, todos se reuniram, conversaram e pularam mais uma vez a catraca já surrada. Para finalizar, deram as mãos para fazer uma ciranda em volta do monumento aos imigrantes, ao som da versão de Boi da cara preta.

Foi encaminhada uma reunião da Frente de Luta pelo Transporte Público, para o sábado (22), às 15h, no Centro de Direitos Humanos. Na reunião a Frente irá discutir seus próximos atos na luta contra a exploração do sistema de transporte coletivo da cidade.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Reportagem da RIC Record sobre o aumento da tarifa

Confira no link abaixo a reportagem do jornal do meio-dia da RIC Record sobre o aumento da tarifa de ônibus e a manifestação do dia 6 de janeiro de 2011.

Aprenda as músicas contra o aumento da tarifa – TOP Five

“Vem, vem, vem pra luta vem contra o aumento!”

“Não sou baderneiro, eu só não quero que roubem meu dinheiro!”

“Dance Carlito, Dance até o chão, aqui é o cidadão contra o aumento do busão, a luta contra o aumento vai te atormentar, tire as catracas se não vamos pular! Vai, vai, Carlito, sai daqui com seu busão, vamos mudar o transporte com a mobilização!”

“Boi, boi, boi da cara preta, se não abaixar a tarifa a gente pula a roleta”

“Não pago, não pagaria, transporte público não é mercadoria!”

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Manifestação quarta-feira! Participe e divulgue!


Divulgue para seus amigos, vizinhos e parentes; divulgue o cartaz nas redes sociais, no orkut, no twitter e nos blogs. Clique aqui e veja como ajudar.

Vamos lutar contra o aumento da tarifa e pela desmercantilização do transporte coletivo! Por um transporte fora da inciativa privada, fora do controle da Gidion/Transtusa, com participação popular e que seja encarado como direito e não como mercadoria.

Em frente à prefeitura municipal, às 10h, quarta-feira (19/01) - manifestação contra o aumento da tarifa.

Atividades da Frente de Luta nos próximos dias

A Frente de Luta pelo Transporte Público estará realizando várias atividades pelos próximos dias a fim de continuar o debate por um transporte de fato público. Veja nosso calendário abaixo e ajude como puder!

Banquinha de informações e panfletagens na Nereu Ramos:

Sexta-feira (14/01): a partir das 16h;

Sábado (15/01): início às 10h.

Segunda-feira (17/01): início às 18h.

Terça-feira (18/01): início às 18h.

Confecção de faixas e cartazes:

Domingo (16/01), às 14:30h na praça dos suíços Mesmo que chova, a atividade permanece, à diferença que será na cidadela cultural (em frente à praça). Quem tiver materiais – tintas, faixas, pincéis etc. – pode e deve levar.

Manifestação contra o aumento da tarifa de ônibus:

Quarta-feira (19/01), às 10h, em frente da Prefeitura. Divulgue e participe!

Data e horário

Local

Atividade

Sexta-feira (14/01), a partir das 16h

Praça Nereu Ramos

Banquinha/panfletagem

Sábado (15/01), a partir das 10h

Praça Nereu Ramos

Banquinha/panfletagem

Domingo (16/01), 14:30h

Praça dos Suiços

Confecção de cartazes e faixas

Segunda-feira (17/01), 18h

Praça Nereu Ramos

Banquinha/panfletagem

Terça-Feira (18/01), 18h

Praça Nereu Ramos

Banquinha/panfletagem

Quarta-feira (19/01), 10h

Em frente à Prefeitura

Manifestação

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Vídeos contra o aumento da tarifa 2006/2011

Dois vídeos da luta contra o aumento da tarifa de ônibus em Joinville.

O primeiro é atual e chama para a manifestação da próxima quarta-feira, 19/01, às 10h, na frente da prefeitura. Participe!

O segundo mostra que a luta por um transporte fora da iniciativa privada, verdadeiramente público, já ocorre na cidade há anos. O vídeo relata as manifestações de 2006. Ajude a divulgar!




Segundo ato contra o aumento reuniu 130 pessoas


Cerca de 130 pessoas se reuniram ontem (11/01) na Praça da Bandeira para se manifestar contra o aumento da tarifa de ônibus e por uma vida sem catracas.

Antes do ato foi realizada uma assembléia explicando os objetivos da manifestação e se abriu o megafone para quem quisesse falar. Várias pessoas manifestaram sua indignação em relação ao preço abusivo da tarifa do transporte e a falta de diálogo da prefeitura com a população.

A assembléia também decidiu a rota do ato: seguimos pela Princesa Isabel e viramos na rua do Príncipe até a Praça Nereu Ramos. A leve chuva que caiu no meio da manifestação não abalou o ânimo dos participantes.

No palco da praça Nereu Ramos foi feita uma assembléia final, na qual se debateu sobre a necessidade de superação do transporte e sua lógica mercadológica, tal como vigora hoje em Joinville com a exploração privada da Gidion/Transtusa. Além disso, foram decididos coletivamente os últimos encaminhamentos do ato. Ficou definido que hoje (12/01), às 18h, haverá uma reunião da Frente de Luta a fim de decidir as próximas ações. A reunião será no palco da Nereu Ramos e é aberta a todos.

No fim da manifestação, os participantes deixaram claro seu ânimo de prosseguir com a luta através do grito de guerra “Amanhã vai ser maior!”.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Manifestação dia 11/01, terça-feira


Divulgue para seus amigos, vizinhos e parentes; divulgue o cartaz nas redes sociais, no orkut, no twitter e nos blogs.

Vamos lutar contra o aumento da tarifa e pela desmercantilização do transporte coletivo!

Praça da Bandeira, 11/01, terça-feira, às 18h - manifestação contra o aumento da tarifa.

Vídeos da manifestação contra o aumento da tarifa em 6 de janeiro



Repercussão nos jornais da cidade

A manifestação de ontem foi notícia de alguns jornais da cidade. Dê uma olhada (clique sobre o nome para o link da matéria ser aberto):

A Notícia

Gazeta de Joinville

Notícias do Dia

Além de jornais locais, saiu uma reportagem nacional no Brasil de Fato mostrando os aumentos de tarifa por todo o país, o que demonstra que o problema de Joinville não é local e que a questão de fundo é o transporte ser considerado mercadoria, objeto de lucro de empresários, e não um serviço público de fato:

Brasil de Fato

Primeira manifestação contra o aumento reuniu 170 pessoas






Em pleno seis de Janeiro, foi realizado o primeiro ato contra o aumento das tarifas, reunindo cerca de 170 pessoas na Praça da Bandeira. Após assembléia e do “Carlito” dançar o “Funk contra o aumento”, foi realizado uma passeata.Foram trancados ruas e cruzamento, fazendo assim com essas vozes fossem obrigadas a serem escutadas.

A prefeitura tentou, juntamente com as empresas de ônibus, desmobilizar a população de Joinville, arquitetando o aumento da tarifa de ônibus, para um período de festas (natal e ano novo) e de férias, para algumas pessoas. Esperando assim “abafar” esse aumento, numa atitude extremante antidemocrática.

Porém a população respondeu com gritos, nas ruas. Fazendo assim serem ouvidas, já que a prefeitura não abriu dialogo alguns com nenhum setor popular, apenas com os empresários de ônibus.

Assim foi lançada, nas ruas a campanha “R$2,30 JÁ É ROUBO”, pautando a revogação do preço da tarifa e a desmercantilização do transporte coletivo da cidade. Que o transporte passe de fato a ser público e não um objeto de negocio lucrativo para duas famílias.

Os manifestantes já declararam a data de uma nova manifestação: terça-feira, 11/01, às 18h na Praça da Bandeira.


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Transporte Público de fato

Carta publicada no jornal A Notícia (6 de janeiro de 2011) em resposta a artigo de Moacir Bogo publicada no dia anterior.

Transporte público

Em artigo publicado ontem, Moacir Bogo busca debater movimentos que desejam um transporte coletivo de graça ou com preços menores. Mas prejudica de antemão o debate quando diz que esses movimentos são “compostos muitas vezes por pessoas que sequer utilizam o meio de locomoção”.

O Movimento Passe Livre (MPL) propõe transporte público, gratuito ao cidadão, mas financiado por impostos progressivos. Propomos uma intensa reforma tributária na qual os setores que se beneficiam com o transporte sejam responsáveis por seu financiamento. A indústria, o comércio e as instituições financeiras, que por meio do deslocamento de mão de obra, de consumidores e de clientes são os maiores beneficiários do transporte, são os setores que devem arcar com os custos. A partir disso, o transporte perderia seu caráter de negócio lucrativo e passaria a ser um direito.

Não se trata de algo irrealizável. Em Hasselt, na Bélgica, o modelo de tarifa zero funciona; em São Paulo, durante o governo de Luiza Erundina, funcionou durante certo tempo na comunidade Cidade Tiradentes, cuja população era de 200 mil pessoas. Bogo desconsidera que nos “custos” está embutido o lucro do empresário. Por isso, muda tudo a empresa ser privada ou uma empresa com controle público. O problema fundamental do transporte é ele servir à exploração privada. Ou o transporte é público ou será privado e excludente. O MPL se posiciona ao lado do cidadão.

Hernandez Vivan, militante do Movimento Passe Livre
Joinville

Fonte: A Notícia.



segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Tira sobre o aumento da tarifa de ônibus


(clique sobre a imagem para vê-la em detalhe)

sábado, 1 de janeiro de 2011

Aumento da tarifa confirmado – ato contra o aumento no dia 6

O prefeito Carlito Merss assinou o aumento da tarifa de ônibus no último dia 29. A tarifa aumentou 10,87%, indo para R$2,55. A tarifa embarcada custará R$2,90. Esses valores passam a valer a partir de 5 de janeiro.

A Frente de Luta pelo Transporte Público convida todos para manifestação no dia 6 de janeiro, às 18h, na Praça da Bandeira, contra mais esse aumento absurdo. Convide seus amigos, vizinhos, conhecidos; divulgue o cartaz por orkut, twitter, blog, facebook. Em Florianópolis, em 2004 e 2005, a participação da população barrou o aumento da tarifa. Em Joinville também é possível!

R$2,30 é roubo!